terça-feira, 3 de agosto de 2010

Dificuldade alertada

Por que a vida despenca dos degraus do sacrário antes do amém?
Talvez a fé não seja das boas e a gente acaba viajando no momento da oração.
Viajando em busca do consolo incerto, dado como real sem ao menos provas concretas do poder da luz, de onde é chamada de divina.
Não é engraçado? Saber a importância das coisas e ainda sim insistir em ignorá-las?
Assim caminha, cheio de constante inconstâncias do cotidiano, que bifurcam os passos para o altar ou para a fogueira das bruxas fiéis aos desejos humanos.
Saber para onde vamos é que se torna uma questão difícil de responder, sabe… Indecifrável.
Torna-se assim uma forma de pregar-se à fé de maneira que sabemos o futuro pelas atitudes tomadas no atual transicionamento entre o céu e inferno.
E os degraus continuam a se formar, infinitos. Daí já não se sabe mais nada,
afinal quando pensa que não pode ficar pior o vento celeste bate e o corpo desfalece.

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