sábado, 28 de agosto de 2010

Azul.

Assim como as águas dos oceanos, coloridas por pigmentação que eu não sei explicar, são seus olhos. E são inteirinhos pra mim.
Dos céus, onde encontro paz e é tão lindo, encontro também os seus azuis batendo de frente com os meus avelãs- tão sem graça.
Dos fios que me trazem energia, do caderno que me dá folhas brancas e limpas para poder escrever-te um poema, das garrafinhas de água em que me hidrato umas quatro vezes por dia, do chão da minha casa, que mesmo escuro não deixa de ser azul, e das porradas de coisas que me lembram você e seus lindos olhos cor de metamorfose, que ora são azuis como os limpos céus ora são da cor da tempestade como nuvens cinzas. E não se acanham ao ficarem esverdeados e com pupilas enormes para provocar e mostrar-me o quanto são capazes.
E se posso te amar assim como amo os céus, os oceanos e as garrafinhas, posso também amar o azul assim como amo seus olhos. E são inteirinhos pra mim.

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