"Queria ter a delicadeza de quem tem as mãos suaves.
Queria beijar como quem beija com prazer.
Queria sentir o que se sente quando se ama
E ver seus olhos olhando os meus.
E ver seus olhos olhando os meus.
Queria ser tão simples.
Queria ser inteiramente mulher.
Queria ter vaidade-moda
Mas isso não me incomoda.
Porque sei como quero ser.
Minha mente se confunde
e já não sabe do que é capaz.
O que eu queria era que alguém pudesse me amar;
porque eu já amo demais."
Queria ser inteiramente mulher.
Queria ter vaidade-moda
Mas isso não me incomoda.
Porque sei como quero ser.
Minha mente se confunde
e já não sabe do que é capaz.
O que eu queria era que alguém pudesse me amar;
porque eu já amo demais."
O fato é que tudo isso é verdade, de verdade.
Tá certo que eu mudaria a última linha, do segundo parágrafo, para: "Porque sei como sou." ou "..como devo ser."
Um pequeno erro, e lá vai o texto todo pro ralo.
Mas não é disso que preciso falar.
Confesso: eu não tenho vaidade mesmo! E não me faz falta. BUT, infelizmente, faz falta pra minha mãe. Porque eu tenho a obrigação de querer ter o que ela não teve. Isso é que me rouba a loucura!